"Quantas vezes olhamos para os nossos dias com um sentido auto-crítico e auto-destrutivo? Andámos numa roda viva e parece que nada fizemos. E quando algum problema vem ter connosco, soltamos o desabafo: «Só a mim é que isto me acontece. É sempre a mesma coisa... blá, blá, blá...» Este é o discurso típico dos pessimistas, dos que perante um acontecimento colocam as lentes do copo meio vazio e prendem-se no ciclo vicioso do mal-estar permanente. Lembram-se mais facilmente do que lhes causou dor, do que aquilo que lhes causou prazer. Ficam congelados nas sensações, nas emoções e nos pensamentos negativos. Focam-se nos problemas e perdem a visão global, e pior do que isso, não encontram as lentes do optimismo. Perante um acontecimento negativo, que pode ser um acidente, um despedimento, um problema de saúde, uma dívida, a falha de um objectivo, escolhem focar-se no problema e não na solução. Optam, sem dar conta disso, por se colocarem no papel da vítima, em vez de se posicionarem no papel de sobrevivente. O primeiro entenderá o acontecimento como injusto, revolta-se, foca-se apenas no problema, fica triste e desorientado, com pena de si próprio, estará tão ocupado a lamentar-se que em vez de construir os degraus para chegar à solução, ficará sentado, exactamente, no mesmo sítio onde «tropeçou». O «sobrevivente» ficará igualmente triste mas não vai prender-se no problema, vai resistir e agir rumo às soluções. Terá uma atitude pró-activa, colocará em acção as estratégias para transpor o obstáculo. Construirá o caminho para sair. E, mais importante ainda, quando cair um degrau, olha para trás, vê onde tropeçou, para não voltar a cair e, depois, ainda que possa ter feito alguns arranhões, continuará a subir os restantes."
Revista HappyWoman (Março2010)
*Butterfly*
1 borboletas:
Também li isto na Happy deste mês :$ *
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