' Habutámo-nos a dar tanta importância ao sexo que deixámos para trás uma série de pequenos gestos que podem, afinal, ser tão grandes. Não há coisas nem grandes nem pequenas, todas são importantes: O sexo é muito importante para a maior parte das pessoas; faz bem à saúde – enquanto praticado de forma segura – massaja a pele, o corpo, o ego e a alma, mas antes do sexo e depois deste há muito para olhar e ver, sentir e saborear, dizer e ouvir, aprender e ensinar, dormir e acordar. Antes e depois do sexo, há o ‘estar’.
Então porque se torna tantas vezes mais difícil ‘estar’ com alguém do que um toca e foge sem consequências de maior? Talvez porque a nossa mente complexa, e não raro perversa, consegue sublimar no sexo a ausência de amor? Ou porque na procura de outro corpo nos abandonamos e com esse abandono esquecemos momentaneamente a nossa solidão? Ou ainda porque na dança erótica do dar e do receber jogamos com o nosso poder? Seja o que for, para muitas pessoas dar uma volta com alguém parece muito mais fácil do que dar um passeio à beira-mar a lamber um gelado e a conversar sobre a vida.
O sexo pelo sexo é uma grande chatice. Talvez sirva os instintos masculinos com eficácia, mas não conheço nenhuma mulher que o veja como um divertimento grato, a não ser esporadicamente. Nós precisamos de algum romance ou, na ausência deste, de respeito, cumplicidade e entendimento, e já agora de algum mimo. Tudo depende da carga que pomos em cada gesto, da sua intensidade, da sua finalidade. Às vezes um pequeno gesto pode ser muito: uma carta, um presente ou um beijo bem dado valem mais do que um orgasmo.
Portanto, se o sexo for entrega e partilha, então ele que venha e que fique, mas se for uma forma de evitar o confronto e a intimidade, se for um escape ou um vício, então prefiro rever um bom filme ou ceder ao meu vício do chocolate.'
Então porque se torna tantas vezes mais difícil ‘estar’ com alguém do que um toca e foge sem consequências de maior? Talvez porque a nossa mente complexa, e não raro perversa, consegue sublimar no sexo a ausência de amor? Ou porque na procura de outro corpo nos abandonamos e com esse abandono esquecemos momentaneamente a nossa solidão? Ou ainda porque na dança erótica do dar e do receber jogamos com o nosso poder? Seja o que for, para muitas pessoas dar uma volta com alguém parece muito mais fácil do que dar um passeio à beira-mar a lamber um gelado e a conversar sobre a vida.
O sexo pelo sexo é uma grande chatice. Talvez sirva os instintos masculinos com eficácia, mas não conheço nenhuma mulher que o veja como um divertimento grato, a não ser esporadicamente. Nós precisamos de algum romance ou, na ausência deste, de respeito, cumplicidade e entendimento, e já agora de algum mimo. Tudo depende da carga que pomos em cada gesto, da sua intensidade, da sua finalidade. Às vezes um pequeno gesto pode ser muito: uma carta, um presente ou um beijo bem dado valem mais do que um orgasmo.
Portanto, se o sexo for entrega e partilha, então ele que venha e que fique, mas se for uma forma de evitar o confronto e a intimidade, se for um escape ou um vício, então prefiro rever um bom filme ou ceder ao meu vício do chocolate.'
[Desculpem a ausência, mas não tem havido tempo :(]
*Butterfly*
3 borboletas:
Gostei muito do texto ! Concordo mesmo com ele de uma pontinha à outra querida :) Estás desculpada ! * beijinho
Oi,
Adorei conhecer seu blog.
te seguindo pra saber de tudo q rola por aki.
Bjs,
Rafaela
Agora anda um pouco desactualizado...
Obrigada Rafaela :)*
Um beijinho*
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